segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A resposta da Havaianas

Os líderes são líderes porque fazem a diferença, inovam e arriscam!

Marqueteiro de Obama fará campanha de Dilma

Para catapultar a ministra-chefe da Casa Civil à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT vai apostar em um mago do marketing na internet. A legenda nega que tenha contratado Ben Self – um dos especialistas responsáveis pelo sucesso da campanha do americano Barack Obama na rede, no ano passado. Mas, ao que tudo indica, ele estará ao lado de Dilma e do PT em 2010.De acordo com o secretário nacional de Finanças da sigla, Paulo Ferreira, Ben Self não foi contratado pelo PT.
Ele irá prestar consultoria para a Pepper Comunicação, empresa de marketing para internet vinculada ao publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma Rousseff.Há duas semanas, Self se reuniu na sede do PT em Brasília com Santana, Ferreira e o presidente do partido, deputado Ricardo Berzoini. Self também já conversou com a ministra.
Em entrevista ao site Terra, Ben Self confirmou que estará ao lado de Dilma na campanha, mas não quis polemizar em cima do fato de trabalhar para Santana ou para o PT.– Apenas vou dizer que estamos trabalhando com a estratégia da campanha em geral – afirmou.Em outro ponto da entrevista, o americano se disse empolgado com a proposta petista:– Eu certamente gostei da minha estada no Brasil e retornarei ao país em algumas semanas.
Para o marqueteiro, os brasileiros estão preparados para empregar a internet nas campanhas políticas:– Só de visitar o Brasil dá para notar que as pessoas estão entusiasmadas com a eleição que está por vir, são ativas na internet e estão animadas, pois os políticos podem usar a internet de modo mais eficiente. Acho que será uma grande oportunidade para o país. ZERO HORA

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Classes Sociais São Dinâmicas: Compreenda Segmentos, mas Foque Clusters!

Cada vez mais, as classes sociais são um conceito dinâmico, quase uma abstração.
Para fins de classificação social – países, políticas públicas, etc – esse conceito pode até fazer sentido. Mas para o processo comercial entre marcas (produtos e serviços) e indivíduos, grupos, comunidades, redes, nichos… (clientes/consumidores) não!
Por exemplo, no Brasil, pessoas (consumidores/clientes) da chamada Classe C se comportam como consumidores das Classes B e até A quando o assunto é telefonia celular (voz). Já para Ferraris, a grande maioria das pessoas da Classe A se comportam como usuários da Classe E, pois nunca adquiririam este produto no Brasil, mesmo tendo capacidade para tal. Simplesmente não são targets. E ponto.
Em outras palavras, a segmentação de mercado tradicional (condição financeira, idade, sexo, região, etc) não é mais suficiente (apesar de importante) para maximizar o potencial de vendas, receitas e, portanto, de lucros sobre produtos e serviços. Na verdade este tipo de análise praticamente ignora as questões sócio-comportamentais dos indivíduos, pois atua de forma linearmente estratificada e não por associação de interesses, atitudes, objetivos, restrições, impressões, intenções, etc, etc…
O novo marketing dirigido deve considerar a clusterização como modelo de agrupamento social para fins comerciais e de relacionamento, uma vez que indivíduos e seus padrões, comportamentos, vetores e atitudes de consumo se organizam em clusters e não em segmentos (a Web 2.0 com suas comunidades e redes está aí para comprovar)… Os clusters são multi-segmentos e, ao mesmo tempo, 1 universo.
Cabe o gestor de marketing compreender essa variável crucial de ruptura de modelo. Quando fizer isso, vai perceber que o próximo passo é associar o Relacionamento com os Clientes/Consumidores às tradicionais práticas de Vendas e Branding que hoje, em sua maioria, são do tipo push to market. por
Daniel Domeneghetti

Obama depois de visitar Michael Jackson


Dez atitudes dos profissionais de vendas diferenciados


1) Todos os dias preparam-se psicologicamente, inundando sua mente com pensamentos positivos, não deixando espaços para os negativos. Sempre acreditam em si e na sua grande capacidade de realização. Nunca falam frases do tipo “hoje o dia vai ser ruim” ou “com essa crise as vendas ficam difíceis”.
2) Visitam ou recepcionam os clientes com entusiasmo e de cabeça erguida, pois gostam do que fazem e têm segurança no que falam, conquistando rapidamente a confiança deles, graças ao alto nível de conhecimento técnico.
3) Andam sempre um quilômetro a mais, não dando ouvido aos colegas acomodados, que vivem dizendo que não vale a pena pela falta de reconhecimento. Primam pela qualidade dos serviços e sempre fazem, com satisfação e voluntariamente, mais que a obrigação.
4) Conhecem a fundo os seus clientes, mercado, concorrência etc. e estão sempre atentos ao que acontece com eles no dia a dia, de modo a se readaptarem rapidamente a uma nova situação motivada por qualquer adversidade.
5) São cumpridores de prazos, não deixando seus clientes ou sua empresa na expectativa de promessas não cumpridas. Não deixam para amanhã o que pode ser feito hoje, pois além de comprometidos são disciplinados.
6) Aceitam o “não” com naturalidade, pois são conscientes de que a negativa do cliente não é definitiva, mas apenas o começo da negociação. E o vendedor profissional gosta de desafios e um dos principais deles é converter os vários “nãos” dos clientes em “sim” diariamente.
7) São bons competidores e vencedores. Em vez de perderem tempo e energia reclamando e falando mal dos concorrentes, estão sempre agindo com profissionalismo, ética e respeito. Com essa atitude, ganham a confiança e também o respeito dos clientes.
8) Em vez da zona de conforto, preferida pelos vendedores comuns, adoram a zona de aprendizado, pois sabem que esta é que conduz qualquer profissional ao sucesso. Portanto, estão sempre em busca de novos aprendizados e desenvolvimento profissional. Do mesmo modo, estão sempre prospectando, visitando clientes e fazendo pós-venda.
9) São conscientes de que não são indispensáveis, mas fazem a grande diferença para os clientes e sua empresa, por serem praticantes da relação ganha-ganha. Com isso, mantém uma carteira de clientes de longo prazo e garantem a sua estabilidade no emprego, tão questionada e inconstante para os vendedores comuns.
10) Estão sempre dando um verdadeiro show, assistido e aplaudido por uma grande platéia de clientes encantados e fiéis, através do excelente atendimento, prestação de serviços e assistência. Por isso, com crise ou sem crise, estão sempre vendendo bem e usufruindo de suas merecidas e gordas comissões. Antônio P.B. Braga - palestrante e instrutor de Vendas e Qualidade no Atendimento da Sagra Consultoria em Vendas. É autor do livro "QUER VENDER BEM? DEIXE DE SER VENDEDOR!"

HP poderá comprar a Microsoft

De acordo com o chairman do Gartner, Donald Feinberg, que no passado previu a fusão entre Oracle e Sun antes da concretização do negócio, disse durante a 14ª Conferência do instituto “O Futuro da TI”, que a “HP possivelmente comprará a Microsoft e não ao contrário”, e completou “nos próximos 18 meses” Fonte: thetoptips.com.br.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nestlé e a seleção


Portal Exame - Nestlé, maior empresa de produtos alimentícios do mundo, negocia com a CBF para entrar no panteão de empresas que patrocinam a Seleção Brasileira de Futebol -- grupo do qual fazem parte Nike, Pão de Açúcar, AmBev, Vivo e TAM. Nenhuma das partes comenta o assunto oficialmente, mas executivos da multinacional suíça dizem que as negociações para a assinatura de um contrato estão em estágio avançado. Caso feche o acordo, a Nestlé poderá usar a imagem da seleção para promover sua marca e terá o direito de expor banners em treinos da equipe e prioridade para comprar cotas de patrocínio nas transmissões dos jogos da Copa de 2014, evento que será realizado no Brasil.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Jobs voltou!

G1 - "Estou muito feliz por estar aqui hoje com todos vocês. Como alguns de vocês sabem há cerca de 5 meses eu fiz um transplante de fígado, de modo que agora tenho o fígado de uma pessoa de uns 20 anos que morreu em um acidente de carro. Eu não estaria aqui sem tamanha generosidade. Espero que todos nós possamos ser tão generosos e nos tornarmos doadores de órgãos", disse Jobs, agradecendo o apoio da comunidade, Tim Cook e do time executivo da Apple, para ser ovacionado logo em seguida. "Então, eu estou na vertical, estou de volta, eu estou começando a trabalhar com nossas equipes para lançar alguns grandes produtos novos", afirmou Jobs, segundo cobertura ao vivo do blog "Engadget".

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Eduardo Tevah em Pelotas!


O Conselho Regional de Administração e a Associação dos Administradores Profissionais de Pelotas trazem à Pelotas o conferencista Eduardo Tevah no dia 24/09 às 19hs no Theatro Guarany, com a palestra Oportunidade para Inovação e Sustentabilidade, ingressos à venda na sede do CRA Pelotas, UCPEL, UFPEL, Faculdade Senac e Anhanguera junto aos cursos de Administração destas instituições, exceto a Faculdade Senac que deve ser junto a recepção da entidade. Investimento de R$ 10,00 estudante e R$ 15,00 profissionais, preços especiais para pacotes de empresas.

Nota de esclarecimento

A Sadia informa que seu diretor-presidente, Gilberto Tomazoni, decidiu deixar a companhia após 27 de anos de trabalho, dos quais quatro anos no cargo. Sob a liderança de Tomazoni, a Sadia se consolidou como um dos principais players mundiais em seu segmento. Trata-se de uma decisão pessoal e aceita pela companhia, que nomeou o atual presidente do Conselho de Administração, Julio Cardoso, para acumular o cargo.

Cardoso, que assumiu a Presidência do Conselho em julho, foi presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango (Abef) entre 2004 e 2005. Foi, ainda, presidente das empresas Seara Alimentos, Santista Alimentos e Kibon, entre outras.

A mudança em nada irá alterar a rotina da Sadia, que segue operando de forma separada e independente, em respeito ao Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (APRO) firmado com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

São Paulo, 2 de setembro de 2009

Sadia S. A.

Sadia demite seu presidente

Por Cristiane Mano - O executivo Gilberto Tomazoni deixa nesta quarta-feira a presidência da Sadia, após quatro anos no cargo. Para seu lugar, foi escolhido Julio Cardoso, ex-presidente de empresas como Bunge Alimentos e Seara. Cardoso ocupava desde julho deste ano o cargo de presidente do conselho de administração da Sadia, quando Luiz Furlan assumiu a co-presidência do conselho de administração da Brasil Foods, ao lado de Nildemar Secches.
É a terceira - e mais importante - baixa na diretoria da empresa neste ano. Gilberto Xandó, diretor comercial de mercado externo da Sadia, foi o primeiro a sair, em janeiro. Em junho, Eduardo Noronha deixou a diretoria de RH da empresa para assumir a posição de COO na Contax.
A fusão entre Sadia e Perdigão está sendo coordenada pela consultoria McKinsey.

Administração da Católica e Câmara de Vereadores firmam parceria

Planejamento, endomarketing e marketing social agora são elementos de gestão que entram na rotina da Câmara Municipal de Vereadores de Pelotas. A Universidade Católica (UCPel) e a Casa do Povo fecharam parceria para que três estudantes de Administração realizem no local seus trabalhos de conclusão de curso.
A formalização ocorreu na manhã desta segunda-feira (24), na sede da Câmara.O conhecimento acumulado durante a graduação servirá agora tanto para o aperfeiçoamento da formação dos alunos quanto para trazer melhorias na gestão da Câmara. Quem sai ganhando é a comunidade. Conforme o vereador Eduardo Macluf, autor da proposta, a ideia é que a presença dos futuros administradores auxilie no processo de gestão da entidade. Mudar “vícios” e romper paradigmas são os desafios para os processos administrativos. “A intenção é mudar, melhorar.
O sucesso do trabalho dos estudantes é o sucesso que queremos para esta Casa e para a comunidade de Pelotas”, salientou.Para o professor orientador dos estágios, Rafael Damé Andretti, a inserção dos acadêmicos em uma organização pública é um diferencial agregador da formação dos estudantes da UCPel. “Nesse novo currículo do curso, que tem ênfase na prática, ter a experiência da atividade pública de responsabilidade social é muito importante”, afirmou.Conforme o coordenador do curso de Administração, professor Elói Tramontin, a atuação dos acadêmicos será semelhante a uma consultoria. “Serão três meses de análise e criação de planos de ação.
A proposta é melhorar de acordo com novas técnicas administrativas não só no meio de gestão, mas político”, salientou. De acordo com ele, é importante que, após essas análises, o trabalho possa ter continuidade e seja implementado e executado.Ferramentas de gestão na área públicaAs três áreas que serão trabalhadas pelos alunos foram escolhidas de acordo com as demandas da própria Câmara. O endomarketing procurará pesquisar o clima organizacional. O planejamento buscará um diagnóstico administrativo e elaborará planos de ação. Ao marketing social cabe analisar o conhecimento que a comunidade tem em relação ao trabalho realizado pela Câmara de Vereadores. Os estudantes Lucélia Maciel, Heloísa Helena Oliveira e Daniel Xavier dos Santos serão os responsáveis, respectivamente, por cada área. De acordo com Lucélia, dois grandes desafios a serem enfrentados são a mudança de hábitos necessária à entidade e sua estrutura física limitada. “Vamos operar com o melhor do que adquirimos nesses anos de estudo”, disse.

Empresas polêmicas

O administrador de empresas paulistano Aldo Toledo, de 26 anos, enfrentou a desconfiança de parentes e amigos quando escolheu seu curso de trainee no início de 2007. O jovem talento, que tinha acabado de ser contratado como analista da multinacional de tecnologia Siemens, foi aprovado em três programas, dois deles em São Paulo, e poderia optar por trabalhar em um grande grupo empresarial brasileiro ou em uma companhia global do setor de alimentos.
Mas Aldo preferiu se mudar para o Rio de Janeiro para ser trainee da fabricante de cigarros Souza Cruz, não sem antes ter que dar explicações. “Muitos me perguntaram se eu teria que começar a fumar para trabalhar lá. Até um professor me questionou sobre os motivos da minha escolha”, diz. Aldo acabou convencendo todos de que aquela era uma boa decisão. Seus argumentos?
A Souza Cruz ofereceu as melhores perspectivas de carreira e foi transparente com relação à questão do cigarro. “Não vejo problema em trabalhar em uma empresa de tabaco. A Souza Cruz fala claramente que o produto oferece riscos, mas se dirige ao público adulto, que escolhe fumar onscientemente”, diz. Polêmicas à parte, Aldo tem hoje uma carreira ascendente na companhia. O jovem gestor ilustra bem a agressividade do plano de carreira na Souza Cruz.
Com menos de um ano de casa, foi promovido a gerente de tesouraria, antes mesmo de concluir o programa de trainee, e deve receber mais uma promoção no fim do ano para uma área nova. Neste ano, a Souza Cruz vai investir 6 milhões de reais no desenvolvimento de seus funcionários. Os programas incluem parcerias com algumas das melhores escolas de negócios do país, como a Coppead-UFRJ, no Rio, e a Fundação Dom Cabral, em Belo Horizonte. Criada há dez anos, a academia de trainees da empresa,da qual Aldo participou, recebe todo ano 25 jovens, que fazem um "mini-MBA" de 18 meses.
No semestre final, eles são promovidos a gerentes e participam de sessões de coaching. A empresa também oferece oportunidades de carreira internacional, pois faz parte da British American Tobacco, o segundo maior grupo fumageiro do mundo. “Em geral, setores que trabalham com produtos polêmicos têm políticas de desenvolvimento e remuneração bem agressivas, já que o negócio em si não é um diferencial na atração e retenção de profissionais”, diz Thais Blanco, consultora sênior da Hewitt Associates, de São Paulo. “A indústria tabagista, por exemplo, é pioneira na criação de universidades corporativas.(http://www.vocesa.com.br/)”.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

20 anos sem Raul

Comunicação eficiente

Por Lígia Velozo Crispino - A boa comunicação está entre as competências primordiais para um profissional que almeja o sucesso na carreira que escolheu, seja ela qual for. Comunicar é a habilidade de externalizar informações, emoções, opiniões e qualquer tipo de conhecimento de um indivíduo para outro. A boa comunicação está na base de qualquer relacionamento humano e, na esfera profissional, não poderia ser diferente. Quanto maior for o entendimento entre as pessoas, maior será o bem-estar existente entre os interlocutores e mais produtiva e eficiente será sua convivência.
Para o profissional que busca destaque e reconhecimento em um mercado cada dia mais voraz e competitivo, a boa comunicação deixa de ser pré-requisito para tornar-se essencial. Algumas dicas são fundamentais àqueles que desejam se comunicar com clareza e excelência. Para qualquer tipo de comunicação, a primeira regra é organizar o raciocínio antes de falar ou escrever. No mundo corporativo, a boa comunicação está intimamente ligada à quantidade e qualidade do tempo despendido para captar uma informação!Em uma apresentação oral, por exemplo, fazer pausas ao final de cada informação e repetir as informações mais importantes são boas dicas para garantir um excelente entendimento do que é transmitido.
A postura do comunicador também é essencial enquanto ele se apresenta. Para quem o observa, cerca de 55% da mensagem são enviados pela linguagem corporal, contra 38% do tom de voz e 7% do que é realmente dito.Já na comunicação escrita, tornam-se fundamentais a clareza, a objetividade e a coerência. Quanto mais amplo e abrangente for o vocabulário de um profissional, mais desenvolta e segura será sua comunicação.
Daí a importância da leitura também na formação profissional. Ao concluir um texto escrito, vale a pena voltar ao início e fazer uma revisão. Atente para o uso das palavras e analise se foram bem utilizadas. Verifique a pontuação e elimine qualquer possibilidade de frases ambíguas. Veja se regras de regência, concordância e colocação pronominal foram respeitadas. Por último, elimine os erros de digitação.Entre os enganos clássicos que destroem a comunicação de um profissional dentro da empresa estão a troca de sujeito de primeira pessoa do singular pela do plural, mistura de interlocutores, repetição de palavras, queísmos e gerundismos.
A falta de ligação entre as ideias, parágrafos muitos longos, palavras negativas, gírias e abreviações também são erros graves, que devem ser evitados. Deixe as gírias para momentos de lazer. Na empresa, preze pela grafia correta das palavras.* Lígia Velozo Crispino é sócia-diretora da Companhia de Idiomas e atuou como professora de inglês por 18 anos.

A Casas Bahia nas mãos de Michael

Por Marcelo Onaga - A Casas Bahia, maior rede de varejo de móveis e eletrodomésticos do país, com faturamento anual de aproximadamente 14 bilhões de reais e 60 000 funcionários, concluiu no início de agosto uma das mais importantes mudanças em seus 56 anos de história. Saul Klein, filho do fundador, Samuel, e irmão mais novo de Michael Klein, presidente da empresa, está fora da sociedade. Responsável pela área comercial da Casas Bahia e dono de um terço das ações da companhia, Saul vendeu sua parte para o irmão, que também detinha um terço. O terço restante continua nas mãos de Eva, irmã de Saul e Michael que vive nos Estados Unidos e não participa da administração da empresa. Para concretizar a compra, Michael teria recorrido a bancos e fundos estrangeiros em busca dos recursos necessários. Estima-se que Saul tenha recebido cerca de 4 bilhões de reais por sua participação. Procurados, os controladores da Casas Bahia não comentaram o assunto.
O principal motivo para a saída de Saul teria sido uma série de discordâncias com o irmão sobre a condução dos negócios e a decisão do pai de entregar o comando da empresa a Michael, o primogênito, como manda a tradição judaica. A saída do caçula dos Klein poderia abrir espaço para que Michael busque um investidor com capacidade para bancar o crescimento da rede. Por outro lado, a ausência de Saul representa uma lacuna na operação comercial.
Tido como grande negociador, era ele quem conseguia preços e prazos com os fornecedores em condições mais vantajosas do que a concorrência. Sua saída ocorre num momento em que o relacionamento da Casas Bahia com os fornecedores tende a ficar mais complexo. A recente compra do Ponto Frio pelo Pão de Açúcar criou, pela primeira vez, um concorrente com capacidade financeira e escala para se aproximar da liderança de mercado, exercida há anos pela Casas Bahia. O destino de Saul Klein é incerto. O empresário não gosta de se expor, raramente é fotografado e ainda não anunciou o que vai fazer com os bilhões recebidos.

Nestlé fica perto de vitória sobre compra da Garoto


A Nestlé caminha para obter uma vitória, na segunda instância da Justiça, na disputa que trava com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para ficar com a fabricante de chocolates Garoto. Ontem, a quinta turma do Tribunal Regional Federal (TRF) de Brasília poderia ter chegado a uma decisão favorável à multinacional se um novo pedido de vistas não tivesse ocorrido, interrompendo mais uma vez o processo, que já dura cinco anos. Essa é uma das mais longas brigas judiciais envolvendo decisões do Cade.
Independentemente de qual venha a ser a decisão da 5ª turma do TRF, a novela em que se transformou a compra da Garoto pela Nestlé ainda não deverá chegar ao final, já que os dois lados podem recorrer, seja ao próprio TRF ou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A Nestlé comprou a Garoto em 2002. Dois anos depois, o Cade determinou que a operação fosse desfeita, por entender que comprometia a concorrência no mercado brasileiro de chocolates. Após recorrer e perder no próprio Cade, a empresa foi à Justiça, obtendo vitória na primeira instância.
O Cade recorreu ao TRF. Em janeiro deste ano, dois juízes da 5ª turma votaram a favor da Nestlé e mandaram o Cade realizar um novo julgamento da operação. O terceiro e último voto dado ontem pelo juiz federal Avio Mozar Novaes, que havia pedido vistas no início do ano, também foi favorável à multinacional suíça, mas difere dos outros dois votos por entender que o negócio deve ser considerado automaticamente aprovado, pois o Cade ultrapassou o prazo de 60 dias para análise, como manda a lei antitruste.
Diante do novo argumento, o desembargador Fagundes de Deus, que já havia votado, pediu para rever o processo, sinalizando que pode seguir o colega Novaes nessa questão. Por isso, são fortes as indicações de que o Cade perderá nessa segunda instância. Se isso se confirmar, o Cade deve recorrer também dessa decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Café amargo

Por ROSELI LOTURCO - Primeiro foram os benefícios, depois os bônus. Mas as metas para 2009 continuam ambiciosas e os temores também e, por causa deles, algumas empresas vêm fazendo cortes mais embaixo. E foi justamente essa a escolha da IBM. A multinacional norte-americana optou há pouco mais de um mês pelo corte do café gratuito aos seus 18 000 colaboradores no Brasil. A notícia caiu como uma bomba internamente. “
Além do café, que agora custa 75 centavos a xícara, cortaram o subsídio à refeição e reduziram drasticamente o percentual de reajustes salariais para a média chefia”, diz um exanalista de hardware da empresa, demitido junto com outros de seu departamento entre março e abril deste ano. A empresa, que diz não estar em crise, justifi ca o corte do café como um ato corriqueiro de ajustes de gestão e nega demissões em massa.
“Todo ano avaliamos se determinadas práticas se fazem necessárias. Achamos que o café pode ser pago, assim como se paga quando vai tomá-lo na padaria”, diz Osvaldo Nascimento, diretor de recursos humanos da IBM Brasil. “As pessoas fi caram chateadas, pois o café era um momento de aliviar a tensão do dia a dia, de conversar”, diz um consultor da empresa.
Uma pesquisa feita pela consultoria Robert Half mostrou que a pausa para o cafezinho é um momento para relaxar (para 55% dos entrevistados), mas também de integração (41%). Na realidade, cortar o café (dentre outros mimos) é a típica situação que pode se voltar contra a empresa.“
A repercussão é quase sempre negativa e pode provocar sabotagens dos funcionários”, diz Cristiane Gonçalves, gerente de gestão de recursos humanos da KPMG. A especialista lembra do caso de uma empresa do setor de serviços que, recentemente, tirou o celular de supervisores e gerentes e teve de voltar atrás. “A repercussão foi tão ruim que os gerentes se recusaram a atender os chefes fora do horário do expediente de trabalho. A companhia recuou em seguida.”

‘O Aprendiz’ será apresentado por João Doria Júnior

João Doria Júnior é mesmo o novo apresentador de O Aprendiz. O contrato, que será assinado nos próximos dias, foi tema de uma reunião de conselho da Record nesta segunda-feira (27/7).
A escolha do empresário do ramo de comunicação e marketing foi noticiada em primeira mão pelo
Poltrona no início de julho. João Doria Junior foi convidado por Walter Zagari, vice-presidente comercial da Record. Aceitou e começou a negociar o contrato com Honorilton Gonçalves, vice-presidente artístico e número 1 da emissora.
No entanto, mesmo após o início das conversas com o empresário, outra possibilidade corria em paralelo.
A produção de O
Aprendiz deseja há algum tempo emplacar uma edição derivada (spin-off) do reality show comandada por uma mulher. Com a ida de Roberto Justus para o SBT, decidiram apostar na mudança para a edição regular.
Alguns diretores e conselheiros da Record também acreditam no projeto. Surgiu, então, o nome de Cristiana Arcangeli para apresentar O Aprendiz.
A empresária é conhecida por criar a Phytoervas, marca de produtos de beleza, e a Phytoervas Fashion, semana de moda precursora da São Paulo Fashion Week.
Na reunião desta segunda-feira, os conselheiros tentaram convencer Honorilton Gonçalves a abrir mão de João Doria Júnior. Foi em vão.
João Doria Júnior já teve uma primeira reunião com a equipe de O Aprendiz para discutir o formato da próxima edição.